quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Atravessando a Ponde Dona Ana na Zambezia

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

EUA apoiam desminagem com dois milhões de dólares


A EMBAIXADA dos Estados Unidos da América em Maputo concedeu ontem à HALO Trust-Mozambique, uma agência de desminagem, dois milhões de dólares americanos como parte da continuação do seu apoio às actividades de remoção de minas no território nacional.




Este financiamento será usado para desminar consideráveis áreas das províncias de Maputo, Manica e Tete, restabelecendo o acesso seguro à terra e infra-estruturas para a população local, neste momento exposta ao perigo.

O valor foi entregue no bairro da Matola-Gare, pelo Encarregado de Negócios dos EUA, Todd Chapman, à representante da HALO Trust-Mozambique, Helen Gray, que na altura referiu que a linha de alta tensão Maputo-Ressano Garcia, com 200 torres de transporte de energia eléctrica, 165 das quais a braços com minas, será uma das prioridades no trabalho de desminagem. A desminagem na província de Maputo começou em Novembro de 2007, em Manica, em Maio deste ano, e este mês de Outubro foi escalar a província de Tete.

Segundo Helen Gray, a organização conta com um efectivo de 260 trabalhadores, 100 dos quais são sapadores. Novas equipas serão formadas para reforçar a actividade. Este trabalho, segundo a representante da HALLO, irá contribuir para o cumprimento das metas definidas pelo Governo, que é de ter um Moçambique livre de minas até 2014.

Estima-se que 200 mil minas foram colocadas no território nacional durante a luta pela independência e no conflito armado que se seguiu. O problema das minas em Moçambique já foi um dos mais graves no mundo, com minas terrestres e de engenhos explosivos herdados dos muitos anos de conflitos que terminaram em 1992.

Até 2007, a organização não-governamental limpou quatro províncias do país, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Neste momento está a trabalhar na desminagem das províncias do centro do país. Ao todo foram limpos 525 campos minados, contendo 100 843 minas, tendo a região sido declarada “livre do impacto de minas” no início de 2008.

A representante da Halo Trust-Moçambique aponta que com a remoção das minas as terras ficam livres para a população poder viver, fazer agricultura, construção de infra-estruturas e criar as suas famílias sem medo de ferimentos incapacitantes. Por seu turno, Todd Chapman disse que desde 1993 os Estados Unidos já providenciaram mais de 47 milhões de dólares de assistência à desminagem a Moçambique.


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Médica moçambicana condecorada pela França

A médica moçambicana, Lina Cunha, foi, esta quinta-feira, condecorada com a medalha “Ordem Nacional de Mérito” pelo embaixador da França em Moçambique, Christian Daziano, em reconhecimento ao seu percurso e ligações particulares com aquele país europeu, sobretudo na área da saúde.


Segundo um comunicado de imprensa recebido hoje pela AIM, esta medalha vem recompensar também o trabalho e esforços evidenciados por Cunha em prol do desenvolvimento da saúde em Moçambique.

Cunha formou-se em medicina na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição do ensino superior no país, tendo completado a sua formação em França, país onde prestou serviços junto ao Centro Hospitalar Universitário de Poitiers.

O Pais

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Nampula exporta 200 toneladas de soja


O REINO da Noruega vai importar este ano cerca de duzentas toneladas de soja, a partir da província de Nampula, avaliadas em 2.5 milhões de meticais valor que vai reverter a favor dos produtores daquela cultura de rendimento, cuja produção começa a ganhar muita notoriedade a nível dos distritos do interior, nomeadamente Malema e Ribáuè.


Esta informação foi avançada por Moisés Raposo, gerente da Empresa de Comercialização de Insumos e Produtos Agrícolas de Nampula IKURU, que esta semana vai rubricar com a União das Cooperativas da Noruega, KF, um acordo com prazo indefinido, visando a compra de soja produzida através de métodos orgânicos, ou seja que não envolve a aplicação de pesticidas.

O acordo em refer|encia prevê o fornecimento de sementes melhoradas de soja por parte da KF aos produtores que neste momento praticam e que mostram interesse em praticar aquela cultura a nível dos distritos de Malema e Ribáuè na província de Nampula, Cuamba e Gurué, nas vizinhas Niassa e Zambézia, respectivamente.

Com sementes melhoradas de soja, a produção tem estado a registar subidas de cerca de 800 quilogramas para 1,5 tonelada por hectare. Os índices de produtividade permitem não somente o cumprimento das metas de produção destinada à exportação, como para elevar os níveis de rendimento financeiro a favor dos produtores envolvidos na prática daquela cultura.

De acordo com Moisés Raposo, nas regiões supracitadas assiste-se nos últimos três anos a um envolvimento forte dos produtores para a prática de soja, aparentemente pela garantia existente de mercado visando a colocação do produto a preços favoráveis comparativamente ao esforço despendido.

O preço de mercado actualmente em vigor no processo de comercialização de soja situa-se em 12,50 meticais o quilograma, valor que vai ser adicionado 75 centavos como forma de estimular o produtor.

Estima-se em três mil toneladas a produção de soja conseguida na última safra nos distritos de Malema e Gurué, contra as cerca de trinta colhidas na safra 2003/2004, quando o cultivo daquele produto foi relançado numa iniciativa do Governo e seus parceiros que disponibilizaram sementes e outros insumos agrícolas para os camponeses do sector familiar.

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Praça dos Combatentes reabre dentro de dias


A circulação de viaturas na Praça dos Combatentes, na cidade de Maputo, vai ser reaberta dentro de dias, quando terminar a retirada de um poste de alta tensão que causou a paralisação das obras na zona do entroncamento entre as avenidas Julius Nyerere e Vladimir Lénine.



A garantia foi ontem dada pelo edil da capital, David Simango, que, entretanto, não indicou a data do reinício da circulação automóvel, afirmando apenas que “a reabertura vai ocorrer dentro de dias”.

Para a remoção do poste de alta tensão que atrasou as obras a Electricidade de Moçambique (EDM) viu-se, dada a complexidade do trabalho, obrigada a solicitar uma equipa de técnicos sul-africanos, que se terão deslocado a “Xikhelene” na última quarta-feira ou ontem, segundo David Simango.

A reabilitação e modernização da Praça dos Combatentes arrancou em Maio e deviam ter terminado até 10 de Setembro.

Falando após a entrega de algumas benfeitorias aos vendedores do Mercado do Povo, o Presidente do Conselho Municipal disse que para além do poste de alta tensão constatou-se que o desenho da terminal de viaturas prevista para a Praça dos Combatentes exige a retirada de 34 famílias da zona.

Nesse sentido, enquanto decorre o processo de transferência das famílias da área do parque de viaturas de transporte semicolectivo de passageiros, vulgo “chapa”, o empreiteiro poderá terminar a construção da rotunda pequena. Finda aquela parte, o tráfego será reaberto, ficando o empreiteiro a edificar a futura terminal dos “chapa”.

Dada a necessidade de reassentar das 34 famílias, a terminal dos “chapa” só estará finalizada em Dezembro próximo.

O edil acrescentou que o valor a ser gasto nas compensações dos 34 agregados familiares a serem transferidos atinge cerca de três milhões e quinhentos mil meticais.

Desde Maio último a ligação rodoviária a “Xikhelene” é feita através da Rua da Beira, uma rodovia estreita e incapaz de acomodar a intensidade do tráfego que se regista na zona.

Quanto ao Mercado do Povo, a edilidade desembolsou um milhão de meticais para a instalação de 25 novas bancas, construção de uma bilheteira e de escritórios para a direcção, bem como a reabilitação dos sanitários.

Com 169 bancas, 54 das quais livres, e 111 barracas, o Mercado do Povo, localizado nas proximidades do edifício do município, gerou uma receita de cerca de 475 mil meticais entre Janeiro e Setembro últimos.

David Simango reconheceu que ainda há muito por fazer naquele mercado, acrescentando que a intervenção agora feita visa minimizar o drama que se vive no local, com destaque para a falta de sanitários.Digite aqui o resto do post

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Escola de Ciências Marinhas pelo aumento da capacidade


A ESCOLA Superior de Ciências Marinhas e Costeiras de Quelimane, na província da Zambézia, aposta na modernização das suas infra-estruturas como forma de aumentar a sua capacidade de ingresso, que nos últimos tempos tem estado a ser procurado por estudantes de vários quadrantes do país.



Pertencente à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), aquela instituição de Ensino Superior lecciona há quatro anos, tendo recentemente graduado os primeiros licenciados em Biologia Marinha e Oceanografia, num total de 38 formandos.

A sua capacidade, segundo a direcção, está abaixo de uma centena de estudantes, situação que é relacionada à falta de infra-estruturas para acolhimento dos formandos, uma vez que o estabelecimento funciona com poucas salas de aulas nas mesmas instalações, onde há quatro anos iniciou as suas actividades.

Este cenário também está a verificar-se no que diz respeito ao internamento dos estudantes, pois a actual capacidade não permite que mais pessoas tenham acomodação. Tentando contornar esta situação, alguns cursantes vêem-se obrigados a arrendar as suas casas nas proximidades da escola.

O mesmo, segundo ainda a direcção da escola, almeja-se quanto às instituições onde os alunos devem realizar as suas aulas práticas, embora tenha-se registado um número considerável de entidades que se mostraram abertas para acolher estagiários.

Os 38 técnicos com formação superior nas áreas de Biologia Marinha e Oceanografia, cursos direccionados para o estudo do mar e da costa, trabalharam em diversos distritos das províncias de Cabo Delgado, Gaza, Inhambane, Nampula, Tete, Sofala e Zambézia, desde escolas, laboratórios, nas comunidades e em diversas embarcações de pesca, de guerra e de pesquisa científica nacionais e estrangeiros.

Durante os quatro anos de formação ganharam consistência profissional realizando estágios no Ministério da Ciência e Tecnologia, Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, Pescamar, Instituto Nacional de Inspecção do Pescado, Aquapesca, com o Fundo Mundial para a Natureza, Instituto de Hidrografia e Navegação, Universidades da Holanda, Brasil, Tanzânia, Reino Unido, África do Sul, Austrália, entre outras empresas de pesca e aquacultura.

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10 milhões de pessoas defecam ao ar livre no país


Dez milhões de pessoas, cerca de metade da po pulação moçambicana, continuam a defecar ao ar livre, segundo um relatório lançado ontem em Genebra pela Organi zação Mundial da Saúde.

De acordo com a agência Lusa, que cita o mesmo relatório, Ango la está entre os 15 países com mais mortes infantis devido à diarreia, uma lista liderada pela Índia e que reúne nações que concen tram três quartos das mortes de crianças causadas pela doença.


O relatório “Diarreia: Porque é que as crianças continuam a mor rer e o que é possível fazer?”, lan çado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela agência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), estima que morram anualmente em Angola devido à diarreia quase 20 mil crianças com menos de cinco anos.

Alista de países é liderada pela Índia, onde se estima que morram por ano quase 390 mil crianças por doenças associadas à diarreia, e inclui ainda nos lu gares cimeiros países como a Nigéria, República Democrática do Congo, Afeganistão e Etiópia. Ainda segundo o relatório, os países africanos (46 por cento) e do sul da Ásia (38 por cento) con centram 80 por cento das mortes de crianças com menos de cinco anos causadas pela diarreia em todo o mundo, que em 2007 se estimavam em 1,5 milhão.

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Bem-vindo à Gorongosa

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Filme moçambicano exibido em Paris


O filme moçambicano, “A Ilha dos Espíritos”, que retrata a história da Ilha de Moçambique,

foi projectado, durante a semana passada, para os participantes da trigésima quinta Conferência Geral da Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (UNESCO), que decorreu na sua sede, em Paris.


A projecção do filme fez parte de uma sessão especial sobre Moçambique que teve como tema a “Diversidade Cultural e Desenvolvimento Sustentável”.

“A Ilha dos Espíritos” é um documentário de 63 minutos, que foi realizado por Licínio de Azevedo e co-produzido pela Ebano Multimedia e Technoserve, que teve a sua estreia durante o quarto Dockanema, Festival De Filme Documentário, que decorreu em Maputo de 11 a 20 de Setembro último.

O filme aborda a história da ilha, que muito antes de dar nome ao país, durante séculos, teve um papel fundamental no Oceano Índico, pelo facto de ter servido como ponto de escala de navegadores do Oriente e do Ocidente que procuravam alargar as fronteiras do mundo conhecido até os dias de hoje.

No filme, intervêm como actores principais um historiador especializado na ilha (Filipe Pereira) e um arqueólogo marítimo (Alejandro Mirabal), que traz à superfície tesouros há muito perdidos em naufrágios.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

African wild dogs in Niassa Reserve, Mozambique

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Elefante Safari

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